Frank Howard Clark

"Um hábito é algo que você pode fazer sem pensar - e é por isso que a maioria de nós temos tantos deles."

Hoje farei uma crônica sobre futebol, pois tal qual filmes de bang bang americano, o esporte mais vive por aí levando uma placa com os dizeres: Procura-se um gênio. E a recompensa? A recompensa é a alegria de um povo.

Há muito não se vê um jogador que mata a bola com carinho, que olha o jogo, que dá um passe certeiro para deixar um companheiro em ótimas condições para o gol, que trate a bola bem, que jogue com alegria, que faça gols, que simplifique a dificuldade de um lance, que faz tudo parecer simples. Não temos mais Pelé, Zizinho, Leônidas, Platini, Maradona, Di Stéfano, Puskas, Eusébio, Zico, Zidane, Romário, Cruyff, Beckenbauer, Didi... se for ficar falando nomes o espaço será pequeno, pois muitos desses já vestiram ou poderiam vestir a camisa 10; além de já terem desfilado sua elegância em campo.

Tem alguns anos que Zizou parou, Romário já não joga mais, e assim o futebol sofre com a chamada evolução (?), que significa crescimento do porte físico e o capitalismo, o fato de hoje só pensar no dinheiro.

O futebol sofre, carece de um gênio; craques existem aos montes; e candidatos a serem gênios também e entre eles, coloco Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo. Mas e Ronaldinho?

Bem, Ronaldinho é craque. E ponto. Um malabarista da bola, que joga com alegria, mas lhe falta os outros requisitos para ser um gênio. O dia que ele parar de fazer seus malabares e resolver jogar, poderemos colocar ele na lista de futuros gênios.

Aposto no Kaká e no Messi. Os dois são muito parecidos, dois habilidosos, fazem gols, Messi é mais habilidoso, Kaká é garçom. Ahhhh se pudesse juntar os dois...

A minha procura por um novo gênio do futebol continua e eu aposto em Kaká. O atleta do Milan possui todas as qualidades de um gênio, e somam-se com essas qualidades, o carisma e a liderança. Espero não me decepcionar com o garoto que saiu cedo do São Paulo para ganhar o mundo.

Precisamos ver gênios no futebol e não craques, pois o craque faz o impossível; o gênio faz o que é preciso.

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