Frank Howard Clark

"Um hábito é algo que você pode fazer sem pensar - e é por isso que a maioria de nós temos tantos deles."


E ele está de volta. Após 23 longos anos de jejum, Arnaldo Jabor volta a dirigir um longa-metragem, o que não fazia desde 1986, em "Eu Sei Que Vou Te Amar". Seu novo filme "A Suprema Felicidade", ainda não tem data de estréia, mas muitos espectadores e fãs do diretor, estão esperando desde já, de forma ansiosa, a estréia de seu filme.

Para quem não sabe, Jabor é precursor do Cinema Novo, que foi um movimento cultural surgido no Brasil a partir da década de 1950. Além de "Eu Sei Que Vou Te Amar", Jabor dirigiu mais alguns filmes, como "O Circo" (1967), "A Opinião Pública" (1967), "Pindorama" (1970), "Toda Nudez Será Castigada" (1973), "O Casamento" (1976), "Tudo Bem" (1978), "Eu Te Amo" (1981) e o curta "Amor à Primeira Vista: Carnaval" (1990).

Eu acho uma boa essa volta do Arnaldo Jabor para o cinema. Acontece junto com o crescimento do cinema nacional; e a inteligência do cineasta aliada com a sua criatividade com certeza vai fazer o cinema nacional crescer mais e mais. Só espero que ele tenha no cinema o olhar crítico que tem no jornalismo; que o diga a dona Globo, que sofre com Jabor fazendo críticas contra os governos de Federal e do RJ, e por isso não a toa, foi afastado do Jornal Nacional e aparece poucas vezes no Jornal da Noite. Sua presença só é certa mesmo na rádio CBN. Por isso que o jornalismo está como está...mas isso é para uma outra hora!

Agora minha gente, é só esperar e torcer para que o tão aclamado jornalista e escritor, possa retomar com sucesso seu caminho de cineasta.