Frank Howard Clark

"Um hábito é algo que você pode fazer sem pensar - e é por isso que a maioria de nós temos tantos deles."

Já vem se arrastando para quase mais de duas semana a briga de egos entre a Rede Globo e a Rede Record. Uma briga sem porque, e não iniciada pela Tv Globo, como afirma o nosso bravo Bispo Edir Macedo.

A única coisa que a Globo fez nos últimos dias foi noticiar a denúncia que 0 Ministério Público ofereceu sobre uma suposta lavagem de dinheiro do Bispo da Igreja Universal Edir Macedo e mais nove pessoas ligadas a igreja. E não foi só a emissora de Roberto Marinho que noticiou o fato, mas sim todas as outras emissoras; no caso a Band, SBT, Rede Tv e até mesmo a CNT. Aí vem a reportagem do Jornal da Record dizendo que a Globo deu uma matéria de 10 minutos, enquanto as outras deram menos de cinco. Sim, o Jornal Nacional noticiou até mais de dez minutos o fato, mas isso tem de ser feito, pois o apelo popular do JN é muito maior que o Jornal da Band por exemplo.

Caso o fato ocorrido fosse o contrário, com toda a certeza do mundo, a emissora do "Deus" Edir falaria da Rede Globo, e isso tudo em busca de audiência. A televisão brasileira está cada vez mais "falida".

Não vejo como um ataque o fato ter sido noticiado. Vejo que a Rede Record sim, se aproveitou do fato para atacar ainda mais a concorrente devido a busca pelo primeiro lugar na tv aberta brasileira.

Tudo bem que a emissora do Rio tenha dado uma cutucada em Macedo, mas não justifica a série de acusações feitas até mesmo por quem já passou por quem passou anos apresentando o JN, como o jornalista Celso Freitas.

Foi publicada no jornal "Folha de São Paulo", a matéria que a Rede Record pretende apresentar o documentário chamado "Muito Além do Cidadão Kane", feito pela rede de Tv inglesa Channel 4, que mostra o monopólio das empresas de comunicação comandadas por Roberto Marinho; e em contrapartida, a Tv Globo estaria adquirindo os direitos de transmissão do documentário "Universal, Uma Ameaça ao País dos Crentes", produzido por uma rede de tv católica da França.

Não é verídica as explicações que a Globo esteja atacando a Record devido ao medo de perder o monopólio da comunicação no país. Para chegar ao primeiro lugar, a emissora paulista vai ter de comer muito feijão com arroz ainda e muito devido a sua desorganização, que vem dentro; e sei o que estou falando. Chega a ser baixo e sujo que pastores da Igreja Univesal venha pedindo para os fiés pararem de assistir ao canal 4. Não estou aqui defendendo a Globo, até porque quem me conhece sabe muito bem a minha opinião a respeito dela. Defendo é a forma como as coisas saem na imprensa. E um datalhe: Trabalho na Rede Record. E admito que erraram ao atacar a concorrente quando deveriam se defender das acusações da Justiça brasilera.

A Globo apoiou a ditadura, pegou dinheiro dos cofres públicos e não pagou...mas é fato que a Record brinca com a fé de pessoas humildes para transformar tudo em televisão, com uma programação que é um lixo, porque pasmém, independente da religião, uma emissora que faz seção descarrego no horário de 0:30 não quer abranger a programação para todos os públicos. Sou contra este tipo de atitude. A Record cresceu sim. E foi muito. Pena que tenha sido na ilegalidade e enganando o povo brasileiro que já é tão sofrido. O jornalista Jorge Kajuru, um dos poucos que sobram neste país em termos de seriedade e ética, mostra no seu livro "De A a Z, Condenado a Falar", o interior da casa do "pobre" Bispo Edir Macedo. Vejam as fotos e tirem as conclusões.

Repito: Não sou a favor da Globo, mas sim da Justiça e se a Globo tem seus erros, cabe a Justiça defenir isso. Por fim, continuo com a imagem na cabeça do Bispo Edir Macedo ensinando os pastores a extorquir dinheiro de fiéis; e é como ele disse: É A FÉ.

ps: A repetição do nome Edir Macedo é feita propositalmente.

Plagiando o mestre, vou tomar meu chá de cadeira esperando a queda do Ricardo Teixeira; vou tomar também meu suco de açaí esperando o Josér Sarney cair.

A morte de Michael Jackson, para muitos, o Rei do Pop, vai deixar um legado.

Um legado de que Jackson será inesquecível. O seu jeito único de dançar e cantar, será assim, único. Assim como Elvis Presley, Frank Sinatra, James Brown, Tom Jobim...muitos irão aparecer com seu jeito, mas nenhum conseguirá entrar no coração dos fãs como Jackson fez.

Tudo bem que nos últimos anos Michael Jackson esteve as voltas com processos judiciais e escândalos. Foi uma pessoa complicada, onde a educação severa, dada pelos pais, refletiu em sua vida, pena que de forma negativa. Sua vida, a partir dos anos 1990 foi repleta de polêmicas. Foi submetido a várias cirurgias para ficar branco, esteve envolvido em brigas de divórcio, o que sempre lhe tirou muito dinheiro, e em 2005 esteve no banco dos réus acusado de pedofilia, e absolvido em todas as acusações.

O lado gênio de Michael Jackson, fez com que o astro pop gravasse oito álbuns solo, sendo "Thriller", o mais famoso, e que ficou 37 semanas consecutivas, vendendo cerca de 60 milhões em todo mundo.

Polêmicas a parte, a genialidade de Michael Jackson estava é indiscutível. Estava em decadência sim, mas iria começar uma turnê por Londres, para retomar sua carreira, e não tenho dúvidas de que conseguiria.

Michael Jackson é um mito. Um mito que ficará para sempre guardado na memória de todos nós. Ele deixou os palcos daqui para com certeza brilhar nos palcos do outro lado. Que vá com toda a luz de Deus e tenha a certeza que o mundo nunca esquecerá e nem terá alguém parecido com aquele que mudou o jeito de cantar e dançar da música pop. Michael Jackson tem seu lugar na galeria dos grandes artistas da música, será inesquecível.

http://www.blogdoprofessorpc.blogspot.comMuito infeliz a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em revogar a obrigatoriedade do diploma do curso de jornalismo nas escolas de comunicação do país. Mais humilhante ainda foi o ministro Gilmar Mendes, agora persona non grata entre os jornalistas, ter comparado jornalistas com um cozinheiro, não querendo desmerecer a profissão.

Eu sou favor da obrigatoriedade, mas certo ou errado, vai abaixo um texto que pesquei do Blog do Professor PC, escrito pelo FNPJ (Federação Nacional de Professores de Jornalismo) que diz tudo sobre o que está acontecendo.


Segue abaixo:

A exigência de diploma é absurda para jornalistas, mas também para advogados
Cleiton Boson


"Sou jornalista com diploma faz mais de uma década e, mesmo quando fazia faculdade, nunca me pareceu muito lógica a obrigatoriedade do diploma para jornalista. Essa obrigatoriedade sempre teve a carga de reserva de mercado sob um discurso de melhoria ética e técnica do campo jornalístico.

Mas o que sempre estranhei também é que esse questionamento (sempre muito forte no jornalismo) nunca teve o mesmo impacto em pactos corporativos onde o discurso da necessidade de diploma é tão inconsistente quanto para o jornalista. Um bom exemplo é o advogado. Assim como o jornalista, o advogado arroga para si o lidar com a objetividade e a imparcialidade a serviço da construção da verdade (uma utopia já superada até pela física e pela biologia, mas ainda forte nestes dois campos). Também como o jornalista, o advogado é um técnico que domina uma série de termos e os articula por meio do discurso (mas, a rigor não produzem conhecimento, ou seja, tanto o jornalismo quanto o direito não constituem uma ciência). Dentro dessa lógica, por qual razão uma pessoa que domine os conceitos e termos dispostos nos diversos códigos de leis que regem a sociedade não pode ser advogado? Conheço uma série de ex-presidiários que dominam muito mais o código penal do que muitos advogados incensados pela OAB e, no entanto, essas pessoas não podem advogar. Por qual razão?

Mais que isso! O que realmente define quem será advogado ou não é a famigerada prova da OAB (apenas 15% de quem a faz consegue ser aprovado). Ou seja, não importa se você passou seis anos num curso de direito, isso não te garante ser advogado. Seria muito mais lógico e democrático que qualquer um pudesse prestar a prova da OAB (tendo cursado direito ou não) e, se aprovado, deveria ser reconhecido como legítimo advogado.

A única diferença que vejo entre os advogados e os jornalistas é que a organização corporativa dos primeiros é bem maior que a dos segundos, além do fato de que eles possuem o monopólio sobre as leis e, portanto, definem o que é legal ou não. No entanto, como nem tudo o que é legal é legítimo, deveria-se começar a questionar a legitimidade de uma corporação que possui o monopólio das leis e de como isso pode ser danoso para uma experiência verdadeiramente democrática".


Para mais informações: http://www.blogdoprofessorpc.blogspot.com

A cada dia que passa fico mais preocupado com o conteúdo da televisão brasileira. O conteúdo tem sido pra lá de ruim e os últimos acontecimentos com o avião da Air France confirma meu pensamento.

Um exemplo disso é o programa "Fantástico", da TV Globo, que passados pouco mais_ou pouco menos_de três semanas da tragédia, ainda bate na mesma tecla. São mostradas simulações, o que deveria ter acontecido no voo e outras coisas mais. Acho que foi criado um exagero em tudo isso. Nas duas primeiras semanas ainda tudo bem, mas três semanas mostrando a mesma coisa é dose.

Tanta coisa acontece pelo mundo afora. Está na hora de deixar a quem compete trabalhar nesse caso, fazer seu trabalho, sem alarde da imprensa.

Imprensa esta que não respeita nem os parentes das vítimas. Quando do fato ocorrido, os parentes vieram até o hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. E lá, um mar de jornalistas, fotógrafos e câmeras se encontravam para pegar uma palavrinha de quem estivesse por lá.

Foi-se o tempo em que programas com conteúdo e informação passavam na TV brasileira, hoje em dia a tragédia do outro e é o divertimento do programa que vai passar mais tarde.

A imprensa brasileira vai de mal a pior e a tendência, nada animadora, é a de piorar...

Eu, falei, e estou assinando!


O Brasil há algumas semanas ficou feliz após o anúncio. Foi felicidade geral da nação o anúncio das cidades sede para a Copa do Mundo de 2014. Porém acho que eu fui a única pessoa que parou para pensar que nem tudo é um mar de felicidade.

Parando para refletir, vejo que o Brasil irá gastar muito dinheiro com a infraestrutura do evento. Não temos condições para agora sediar uma competição de tal tamanho, a começar pela roubalheira, principalmente no Rio de Janeiro (ver posts anteriores) onde a farra corre solta. Falando na Cidade Maravilhosa, o sistema de transporte é precário, com ônibus caindo aos pedaços e motoristas que não respeitam nem a sinalização de trânsito.

A saúde carioca está literalmente no CTI. Os hospitais da rede pública estão cada vez piores. Miguel Couto, Souza Aguiar, Hospital da Posse, entre outros, não possuem medicamentos e médicos suficientes para atender a população. Ainda sim, querem fazer Copa do Mundo aqui.

Violência é um assunto sempre presente. Está certo que o mundo todo tem uma onda crescente de violência, mas aqui os bandidos estão para todos os lados. Tem bandido bandido, tem bandido político e até bandido policial, e querem a Copa aqui.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse que o dinheiro para as obras viria da iniciativa privada, o que eu duvido e muito. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que até vem fazendo um razoável trabalho no município, deveria colocar a cabeça para pensar e mudar um pouco o rumo das coisas, pois como diria Fernando Vanucci, "A Copa do Mundo, é logo ali".

E aproveitando para parodiar um famoso crônista que disse que no final tudo dá certo, se não deu certo é porque não chegou o final, nosso lema é: "No final, o povo paga a conta, se ainda não pagou é porque não chegou o final".

A seguir, detalharei qual a melhor forma de você, ateu, contar a seus familiares da sua opção não-religiosa.

O primeiro passo é marcar de se reunir com sua família num evento comum, como se fosse um aniversário ou coisa assim, e dizer que tem uma declaração a fazer, sem se aprofundar muito em detalhes. O segundo é chamar um amigo ao encontro e explicá-lo do que se trata. Quando todos já tiverem chegado, comido, bebido e se divertido uns com os outros, reúna todos em volta da mesa, posicione-se no centro, faça questão de ter seu amigo perto de você e diga em bom tom que chegou a hora da aguardada revelação. Diga-os: "Pois bem, convoquei-os aqui hoje pra fazer uma confissão. É com muita satisfação e orgulho que eu vos declaro que eu sou..." - ai então você puxa seu amigo pelo braço, põe os seus braços em volta dos ombros dele, o encare com um olhar doce e entoe: "Eu sou Ateu!"

Nessa hora, restará a seus familiares um uníssono "UFAA..", ou então variações como "Aleluia! Que susto que você me deu!" e por aí vai. Logo depois, você estará bebendo e rindo com eles como se nada tivesse acontecido, contudo, aliviado de ter tirado o peso das costas e lhes dito sua verdade.

E é isso aí, pra massa hipócrita dos cristãos, antes ateu do que homossexual, pois, por mais que os dois estejam na lista negra do ''G-sux'', pelo menos os ateus estão livres da parte sórdida que valida o outro grupo. O que é uma pena porque, os autores do maior best-seller de todos os tempos deveriam ter deixado mais clara aquela pequena premissa básica da religião, que é a
Tolerância.


Do jornalista, professor e amigo Paulo Cézar Guimarães, do Jornal O Globo, que me contou a seguinte história, mostrando como é o socialismo cubano, e afirma ainda, que Cuba é uma maravilha, destoando daqueles que é contra Fidel. Ahhh se a Veja ler isso...


"Quando fui à Cuba, eu já usava óculos. Costumo usar dois de grau, um com lentes escuras para o para o dia, e outro normal para a noite. Aí vinha andando e Havana, quando fui parado por uma senhora.


- O senhor tem dois óculos? - perguntou a senhora


- Não eu uso um para o dia e outro para noite - respondeu PC


- Então me dá um dos óculos - pediu a senhora


Aí, para explicar foi difícil, tive que dar voltas e voltas".



Aí eu lhes pergunto: O que é isso cara pálida??


Isso é Socialismo!


Valeu PC!

Estava preparando outro post para hoje, mas eis que me deparo com a seguinte manchete: "Maguila vira cantor e lança samba sobre a sua vida".

Nada contra os estilos de música do Brasil, mas definitivamente mexeram no satélite. Eu gosto do que é bom, mas chega de música ruim no país. Temos samba bom, boa MPB, um rock considerável para quem gosta, mas aí surgir Josi do BBB, Calypso, Latinos da vida...e agora Maguila, aí é demais meu povo.

Maguila meu querido, sua história como pugilista é bonita. Foram 85 lutas, com 77 vitória e sete derrotas. Você é um campeão brasileiro, sul-americano, latino-americano, pentacampeão continental e campeão das Américas. Conquistou também o título de campeão mundial de peso pesado da Federação Mundial de Boxe e foi treinado por Angelo Dundee, que treinou entre outros, aquele que foi um dos maiores pugilistas de todos os tempos, Muhammad Ali. Maguila, precisava mesmo jogar toda essa história no lixo? Já não bastavam participações pífias como "humorista" no Show do Tom da Rede Record?

Maguila defitivamente você irá perder o seu tempo e o de quem vai te ouvir. O povo brasileiro carece de novos "Rauls", "Cartolas", "Vinícius". Não precisa de alguém que nem voz para cantar tem. Não jogue no lixo toda a bela história que você tem como lutador, pelo simples fato de não saber sair de cena. Nesse caso Maguila, o show para você não pode continuar



Talvez o café fosse uma febre quando inventaram o termo “café-da-manhã” e, então, tomados pelo senso comum, escolheram o fruto pra dar origem ao nome, mas concordemos - ninguém mais bebe isso de manhã. Então eu pergunto, por que continuar com o nome? Se nem metade dos brasileiros toma isso porque ainda insistem? Eu acho muito errado porque se é pra ir com a maioria, deveriam atualizar o nome pra toddy-da-manhã.


Eu gosto do termo inglês, breakfast, que embora muitos, erroneamente, acharem que literalmente signifique “quebra rápida”, na verdade o termo resigna a quebra (break) do jejum (fast). Apesar de essencialmente possuir um significado semelhante ao brasileiro, na prática são conceitos absurdamente opostos. Na foto acima, mostra um breakfast americano tunado com dois ovos, duas lingüiças, um tomate, feijão, beacon e carne. Como diabos eles conseguem comer isso? Se for pra traduzir a versão americana do troço, acho que os portugueses se saíram melhor ao chamarem sua refeição matinal de “pequeno almoço”


Eu estou em casa enquanto escrevo e outra coisa interessante é como são diferentes os cafés-da-manhã na sua casa e num hotel, por exemplo. Enquanto que em casa você sacia sua fome com uns pãezinhos e um copo de leite e sai da mesa, num hotel você quer ficar e comer até você achar que está no lucro sobre o preço que você pagou a mais por aquela refeição. É bizarro, mas é real. É mais ou menos assim: “Ah, to cheio, mas vou pegar só mais esses biscoitinhos de goiaba e esses pães de queijo, haha, passei a perna nesses otários!”


Como devem imaginar, acabei de tomar meu “café-da-manhã” (que não passou de um copo de suco, uns biscoitinhos com requeijão e uma caixinha de Activia). Não sei se vocês já viram anúncios sobre esse iogurte, mas o que ele promete, basicamente, é regular o seu intestino. Caso o consumidor se sinta lesado pelo efeito não surtido eles prometem devolver o seu dinheiro.


Eu, que sou um cara muito curioso, fiz o teste hoje de manhã e... bem, quando uma empresa do porte da Danone põe a eficiência de um determinado produto em cheque, propondo que o consumidor compre e faça o teste ele mesmo, prometendo que o reembolsará caso não tenha o efeito esperado – é melhor você acreditar. Na metade da primeira caixinha eu já tava desabotoando a calça e correndo sem escalas pro banheiro. Malditas promessas da televisão!


Por fim, vou ficar sem meu reembolso, mas confesso-lhes que, graças a esse café-da-manhã, me sinto bem mais leve agora. =)


Na última sexta-feira, 29, fui ao Canecão que, naquela noite, apresentava as duas bandas de metal brasileiras mais conhecidas no mundo, Angra e Sepultura, que estão numa turnê inédita juntos. O Angra, depois de um hiato de quase 2 anos devido a problemas administrativos internos volta com uma nova formação na qual Ricardo Confessori tomas as baquetas na banda 10 anos após seu rompimento substituindo o ligeirinho Aquiles Priester, que depois de umas porradas e outras acabou saindo da banda. E o Sepultura, que está na turnê do seu álbum mais recente, A-Lex, primeiro com o baterista Jean Dolabella no lugar de Igor Cavalera, que saiu em 2006, dez anos após a saída de seu irmão, Max.

Fui com um velho amigo, Hugo, o único disposto dos sete que convidei pra ir. É incrível como quando se trata de ir a um show de metal é sempre um parto achar companhia, por mais que eu conheça uma penca de metalheads que curtiriam muito o show, mas acabam arranjando desculpas bestas pra não ir. Por fim, Hugo sempre é a companhia pra esse tipo de lance.

Apesar de eu estar planejando a compra do ingresso a semana inteira, só fui me coçar pra arranjá-lo na véspera e, nem assim me dei ao trabalho de checar o local de venda, uma atitude realmente estúpida. Fui a mesma loja do último show que fui na casa e, depois de duas longas horas de espera pra loja abrir (atrasada) fui informado que eles não estavam vendendo. Tive que contar então com a sorte de comprar no dia, na hora que eu chegasse ao local.

Logo que cheguei comprei-os sem delongas e não me demorei a entrar. Pra quem nunca foi no Canecão, a primeira impressão é que o aumentativo no nome da marca é uma puta propaganda enganosa. O lugar é pequeno e, à primeira vista, eu não acreditaria que iria me surpreender da forma que surpreendeu.

Antes de nos dirigirmos à pista, que por sinal já estava com muita gente com uma hora pra começar o show, Hugo resolveu antes pedir alguma coisa pra comer – na pressa de sair de casa, acabou não jantando. “24 paus uma dúzia de pastéis?” – talvez por espanto ou mesmo por economia, toda fome do momento se saciou com um mero Ice Tea de R$4,40.

Como da última vez havia ficado do lado direto da pista, dessa vez optei pelo lado esquerdo – mal sabia que me arrependeria amargamente por isso.

Tentei chegar o mais próximo que podia do palco e acabei ficando do lado de uma trupe de meia dúzia de moleques visivelmente inebriados. Cogitei mudar de lugar, mas cada vez ia chegando mais gente então preferi não arriscar meu lugar relativamente perto do palco por mais que esses elementos pudessem me custar assistir ao show.

Dois minutos pras dez e Unfinished Allegro apagou as luzes e despertou as vozes do Canecão. Uma introdução instrumental que, apesar de nem ser uma composição do Angra, já se tornou um clássico por abrir o debut, Angel’s Cry, e por introduzir o mais aclamado hino da banda, Carry On. E foi ela mesmo que seguiu e – como o pessoal gosta dessa música! O mais curioso pra mim foi conferir, ao vivo, Edu Falaschi interpretando-a. Pois vos digo que ele a cantou muito bem. Exceto por deixar a platéia cantar o refrão – o que eu achei sacanagem – ele tava mandando bem na música, acho que ele agüentaria o refrão e ainda por cima iria se impor ali para todos que, assim como eu, não acreditam muito nele.

Carry On nem teve o solo e já emendou em outra queridinha dos fãs, Nova Era, que, mais uma vez, a banda executou muito bem. Seguiram com Wainting Silence e Lisbon, e foi a primeira vez que essa musica foi executada com essa formação.
A apresentação se seguiu com seus altos e baixos. Numa visão geral, aprovei a volta do Confessori, trouxe uma energia diferente à sonoridade da banda; ele é um baterista versátil que explora os sons de uma forma harmonicamente agradável de ouvir, diferente do Aquiles que era mais padronizado em suas linhas e acabava se tornando um tanto que redundante musicalmente. Já o tecladista que escolheram pra fazer a turnê me decepcionou. Além de alguns erros no andamento escolheu timbres muito inferiores aos timbres originais das músicas, o que comprometeu a apresentação. Quanto ao Edu, bem, ele oscilou. Teve seus bons momentos como em Rebirth e Spread Your Fire (que foi animal!) e outros bem fracos, como em Lisbon e Make Believe.

Mas alguns fatores externos à banda no palco acabaram contando pontos negativos pro show.

Bem no inicio da primeira musica, aqueles moleques bêbados se juntaram a outros seis pra formar uma “rodinha punk”. Bem do meu lado!! E é curioso como uma dúzia de caras que nunca sequer se viram na vida se sintam bem, pagando 40 reais, deixando de ver o show pra ficarem se agarrando, e se empurrando... daí se abraçam, se esfregam um no outro e se empurram de novo...Enfim, eu tinha que ficar atento na roda pra me proteger porque volta e meia caia um perto de mim que eu tinha que devolver com um empurrão.

Outro fator contra foi a iluminação que, a princípio eu achei que fosse por conta do local que não tinha uma infra-estrutura adequada mas, depois do show do Sepultura, vi que era do técnico da iluminação mesmo. A nitidez do som também deixou a desejar, mas isso acredito ser por conta de eu esta onde estava e o som tava bem saturado.

Fim de show, prioridade – sair dali pra assistir ao show do Sepultura com pessoas que estavam realmente a fim de curtir o espetáculo e não sua própria embriaguez.

Andando até achar um lugar melhor reparei no público que tava presente ali. Além de claro, o estereótipo. Tinha gente de todas as idades, desde senhoras sessentonas até garotinhos de 3 (eu falo sério, não é uma piada com a idade mental dos participantes da roda, esses eu diria ter idade mental de um espermatozóide) o que a principio achei irresponsabilidade dos pais perante a saúde do menino mas no final do show do Sepultura vi o mesmo moleque com um protetor auricular fazendo um chifrinho com os dedo, haha, true.

Um pouco depois de acharmos um lugar um pouco menos tumultuado bem de frente para o palco mas mais distante, as luzes se apagaram, sobrando apenas uma focalizando um enorme bandeirão com a capa do novo disco estampada e a sinfonia de abertura, “A-Lex I”, entoava abafada pelos gritos ensandecidos da platéia. Ao fim da mesma era como se eu fosse o homem aranha quando seus sensores predizem que tem porrada a caminho. E não foi diferente, mas invés de me esquivar (como boa parte dos fãs de Angra), a reação instintiva foi pular o mais alto que pude acompanhando o mar de gente que delirava ao som de Moloko Mesto. A essa altura já estava completamente convencido de que a troca de lugar foi um bom negócio. O êxodo nos proporcionou uma visão muito mais ampla (justamente por estar mais afastado), o som extremamente mais definido, uma iluminação fantástica, que captava bem a atmosfera da música e o melhor, longe da roda, que essa hora já devia ter triplicado seu diâmetro.

Confesso que não sou um grande entendedor de Sepultura, mas isso não foi problema de jeito algum. A banda apresentou ao vivo tudo que eu esperava: um som agressivo, autentico, empolgante, grooveado e muito, muito pesado. Os caras são ótimos músicos individualmente e, como banda, se mostram igualmente coesos, seguros e felizes com o que estão fazendo. Um adendo especial para o Jean Dolabella, que me impressionou de mais, principalmente na releitura dos clássicos, como quão abrangente um batera pode ser a partir de um kit relativamente simples.

O show seguiu e as impressões iniciais prevaleceram. Depois da curta e grossa Conform, fecharam com o clássico dos clássicos “Roots Bloody Roots”.

Enquanto os desavisados seguiam para a saída as luzes voltam e Andreas anuncia que vai rolar mais coisa, surpreendendo os sem-internet. Ao passo que as pessoas voltavam aos seus lugares, o Angra volta e ao lado do Sepultura fazem um cover de Immigrant Song, do Led Zeppelin com Jean na bateria e Paranoid, Black Sabbath com Confessori. De destaque nessas duas versões eu aponto só os solos de guitarra mesmo, que teve meio que um duelo entre os três guitarristas. Empolgante mas nada de extraordinário.

Um belo final pra um acontecimento na metalosfera nacional que muitos, como eu, estavam muito ansiosos pra ver. No mais, digo-lhes que o Angra fez um bom trabalho, mas o Sepultura apavorou! Se esse espetáculo passar pela sua cidade, vá, assista porque vale muito a pena.

Hoje farei uma crônica sobre futebol, pois tal qual filmes de bang bang americano, o esporte mais vive por aí levando uma placa com os dizeres: Procura-se um gênio. E a recompensa? A recompensa é a alegria de um povo.

Há muito não se vê um jogador que mata a bola com carinho, que olha o jogo, que dá um passe certeiro para deixar um companheiro em ótimas condições para o gol, que trate a bola bem, que jogue com alegria, que faça gols, que simplifique a dificuldade de um lance, que faz tudo parecer simples. Não temos mais Pelé, Zizinho, Leônidas, Platini, Maradona, Di Stéfano, Puskas, Eusébio, Zico, Zidane, Romário, Cruyff, Beckenbauer, Didi... se for ficar falando nomes o espaço será pequeno, pois muitos desses já vestiram ou poderiam vestir a camisa 10; além de já terem desfilado sua elegância em campo.

Tem alguns anos que Zizou parou, Romário já não joga mais, e assim o futebol sofre com a chamada evolução (?), que significa crescimento do porte físico e o capitalismo, o fato de hoje só pensar no dinheiro.

O futebol sofre, carece de um gênio; craques existem aos montes; e candidatos a serem gênios também e entre eles, coloco Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo. Mas e Ronaldinho?

Bem, Ronaldinho é craque. E ponto. Um malabarista da bola, que joga com alegria, mas lhe falta os outros requisitos para ser um gênio. O dia que ele parar de fazer seus malabares e resolver jogar, poderemos colocar ele na lista de futuros gênios.

Aposto no Kaká e no Messi. Os dois são muito parecidos, dois habilidosos, fazem gols, Messi é mais habilidoso, Kaká é garçom. Ahhhh se pudesse juntar os dois...

A minha procura por um novo gênio do futebol continua e eu aposto em Kaká. O atleta do Milan possui todas as qualidades de um gênio, e somam-se com essas qualidades, o carisma e a liderança. Espero não me decepcionar com o garoto que saiu cedo do São Paulo para ganhar o mundo.

Precisamos ver gênios no futebol e não craques, pois o craque faz o impossível; o gênio faz o que é preciso.


As autoridades fiscais da Alemanha pretendem reivindicar mais de 50% do dinheiro que a romena Alina Percea, de 18 anos, recebeu após leiloar sua virgindade em um site na internet, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

O fisco alemão alega que o leilão da virgindade da jovem se "equivale à prostituição". "A prostituição não é ilegal na Alemanha, mas não pagar impostos sobre os ganhos é", disse um fiscal.

Alina Percea, que estuda na Alemanha, vendeu sua virgindade por 8,8 mil libras (cerca de R$ 28 mil). O vencedor do leilão foi um italiano de 45 anos. Além dos R$ 28 mil, o empresário de Bolonha pagou as despesas para a jovem viajar até Veneza, onde eles passaram uma noite em um hotel de luxo.

Conforme o periódico, após o pagamento dos impostos, ela pode terminar com pouco mais de 3 mil libras (R$ 9,5 mil).

- Qual dessas opções melhor descreve a situação?

a) Péssimo negócio. Recebeu para perder a virgindade da frente e vai pagar para perder a virgindade de trás.

b) Isso que é se f*#%der duas vezes.

c) Tá cada vez mais difícil abrir o próprio negócio.

Depois dizem que o Estado não é um usurpador! Eu não me limitaria a isso e diria que ele também é um estuprador ou cafetão, lucrando com a transa alheia!


"Olha, o homem do saco vai te pegar se você não papar". Qual foi a mamãe que nunca disse isso para seus filhotes?

Pois bem, que figura seria essa que assombra as criancinhas, desde que o mundo é mundo?

Ninguém sabe. Todo mundo vê o homem do saco como aquela figura idosa, meio barbuda, com um saco na mão, mas qual foi o cara pálida que inventou que ele come criancinhas????

É engraçado, e eu me lembro bem, era só a minha mãe falar que o homem do saco isso ou aquilo e eu saia correndo.

Conta-se a lenda que o homem do saco é um velho, barbudo e maltrapilho; que pega as crianças que não tem adulto por perto, que saem de suas casas sem ninguém, mas porque aterrorizar as pobres coitadas dizendo coisas que não tem nexo.

Está na hora dos papais e das mamães sem noção, pararem com essa baboseira de homem do saco. Ele, nada mais é, do que uma lenda inventada mais uma vez para assustar as nossas tão adoradas crianças do Brasil.



De cada palavra que lia da noticia, via o filme espetacular passar na minha frente. Isso mesmo, espetacular. Não teria outra palavra para definir o filme Slumdog Millionaire, ou Quem Quer Ser Um Milionário. Um filme britânico dirigido por Danny Boyle e escrito por Simon Beaufoy, que fala sobre a história de Jamal Malik, interpretado por Dev Patel, um garoto de 18 anos que vem das favelas de Mumbai - Índia - e impressionantemente consegue chegar na pergunta final de 20 milhões de rupias (por volta de 450 mil dólares) de um programa de perguntas e respostas, o 'Who Wants To Be A Millionaire?'. Até que, um policial prende o guri por suspeita de fraude, e daí a história vai desenvolvendo da tentativa de Jamal para provar sua inocência contando como sabe as respostas. E como já devem saber, o filme foi um sucesso de bilheteria, ganhador de Oscar e mais uma tonelada de prêmios. Mas não é esse o ponto que eu quero chegar.

Como a história conta várias partes da vida desse tal menino, parece ele e o irmão pequeno e sua situação na pobreza e miséria da Índia. Então, eis que chega a noticia. A casa do ator mirim Azharuddin M. Ismail, que interpreta Salim, irmão de Jamal, foi completamente destruída dia 14 desse mês, além de apanhar com um pedaço de bambu, pelas autoridades de Mumbai, o que eu não duvido nada se tratando de Índia. Isso por que, o menino e a sua família estavam ocupando ilegalmente um terreno que seria de propriedade do governo.

Não suficiente, outra atriz mirim, Rubina Ali, que faz a personagem Lakita, está em leilão. Não, sério mesmo, está a venda. Por £ 200 mil ou mais ou menos R$ 647 mil, você consegue a Rubina, olha que legal. Tá, ok, tá meio caro né? Mas segundo o pai, a menina é especial agora, já que fez um filme. Segundo ele também, botou a menina a venda por que a produção do filme que disse dar uma casa a eles, não cumpriu, então foi a 'solução' que achou.

Ok, agora vamos voltar um pouco ... um filme que ganhou 8 Oscar, 4 Globos de Ouro, faturou mais ou menos 326 milhões de dólares está com seus excelentes atores, que dão um banho em muita gente que nós vemos no cinema e, principalmente, naquela imitação de Índia da Globo, que até os pobres tem uma vida boa comparada com a realidade, estão sem casa? Hum, estranho.


Que belo dia pra jogar futebol!”, disse meu novo amigo, um inglês nato. Preferí não questionar a beleza do dia, nem as nuvens no céu ou a brisa de gelar, tão comuns na Terra da Rainha (afinal, deveria agradecer só por não estar chovendo!). Viciado no futebol como sou, aproveitei a chance para perguntar se eu podia jogar também, no que recebi prontamente um caloroso “sim”, que inclusive pedia para que eu fosse. Bobo fui eu de achar que recusariam ver um brasileiro em ação!

Enquanto dizíamos até breve pra irmos em nossas casas pegarmos nossas chuteiras, lembro-me de um breve comentário: “Bring your shin pads!”. Na hora, não entendi e não me importei, que grande diferença poderia fazer? Estava atrasado, mas me arrependo de não ter gasto mais alguns segundos perguntando o que era...

Chegando no parque, vejo todos de meiões e... caneleiras! Naquele exato momento, compreendi o que eram as “shin pads”. Tommy me apresentou aos outros, que criaram expectativas pra minha atuação, baseando-se apenas e unicamente na minha nacionalidade. Erro crasso, meus caros! Ofereceram-me o meio de campo ou o ataque, mas foram surpreendidos com o “Eu jogo de zagueiro”.

Primeiro lance do jogo, lançam um inglês na direita, vou na marcação, ele arma o chute e... e acerta a minha canela, em vez da bola! No chão, me perguntam: “Are you ok?”. Pelo visto, é hábito mundial esse tipo de pergunta idiota, quando é óbvio que alguém não está bem. Senti na pele, literalmente, como é apanhar jogando bola; a diferença é que sofri com porradas de atacantes e meias. Continuando, vejo um jogo de marcação, correria e muita dividida. Saio com uma vitória sem valor, mas com alguns hematomas memoráveis, além da camisa suja de lama, da chuva que havia começado pouco antes do fim da partida.

Doravante, se não me deixassem mais confiar no clima local ou esquecer a tradução de “shin pads”, eu ficaria grato!



O assunto mais comentado da última semana no meio televisivo, sem dúvidas, foi a cassação dos “direitos trabalhistas” da menina Maísa, 7 anos, apresentadora de programas infantis no SBT. O fato da garota ter chorado histericamente em dois domingos consecutivos chamou a atenção de vários desocupados que assistiam ao Programa do Silvio Santos no domingo a tarde, logo depois quando as imagens foram disponibilizadas na internet, de milhões de internautas e finalmente, como já era de se esperar, da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Osasco, que acabou revogando, no último dia 22, a licença que permitia a criança participar desses quadros matinais.


Pra quem voltou recentemente de Marte, Maísa é a nova estrela do canal, apresenta dois programas no final de semana, tem um quadro exclusivo no programa do Silvio Santos, onde é livre pra fazer suas peraltices e xingar o chefe quando bem entender e ganha um ordenado de aproximadamente 100 vezes mais do que eu ganhava no meu último estágio.


No meio de toda essa novela, uma das coisas que mais me encabulou foi a abordagem da imprensa a cerca do ocorrido. Pegamos a revista Veja, por exemplo. Deixemos de lado o claro cunho direitista da revista (pra um outro post, do Pedro, provavelmente =)) e a gostosa enrolada numa alface da capa. A reportagem relata de uma forma extremamente exagerada o que, de fato, aconteceu. Resumidamente, fizeram com que parecesse que Silvio Santos fosse o grande algoz da situação e, a pequena e delicada Maísa, como a indefesa nas mãos do manipulador que, inclusive, em certa parte matéria é acusado de sadista (??!). Sadista ele seria se obrigasse a menina a assistir a novela da mulher dele!


Um trecho diz:


Quinze dias atrás, ela já havia chorado durante o show dominical quando um garoto com maquiagem de monstro surgiu para lhe dar um susto. Maisa entrou em pânico e foi chamada de covarde pelo patrão (que, na verdade, recorreu a um termo chulo)


Quem viu o vídeo sabe que isso definitivamente não foi o que aconteceu.


Primeiro, o garoto travestido de monstro foi ao programa pra fazer uma apresentação de um quadro que ele, provavelmente, ensaiou exaustivamente para apresentar e no fim, ganhar uns trocados do SS, apenas. E não com o objetivo de amedrontar a pirralha como escrito acima. Aliás, deu dó do moleque até. Por causa do chilique, ele ficou sem se apresentar, sem prêmio e ainda saiu do palco sem nem ao menos dizer pra quê veio.


Segundo, termo chulo? Que porra é essa? Desde quando a palavra “medrosa” é chula. Quem lê a revista sem noção do que se passou até imagina o Silvio puxando um coro tipo: “Cu doce, cu doce, cu doce!”


Agora o que realmente me emputeceu foi recentemente tomar conhecimento disso – freemaisa.info – Alguns blogueiros se reuniram, teceram a lona e armaram um circo com a maior piada da internet dos últimos tempos. Ajudar crianças com câncer? Sem teto? Mc’s Mirins? Não! Salvar a frágil criança das garras do sádico impetuoso “judeu burguês” que a mantém sob forte vigília e correntes ancoradas. Não vou me delongar em depreciar mais esse “movimento”, mas eu me pergunto o que Mandela diria sobre isso.


Na boa, eu não culpo ela. Também não culpo Silvio, nem os pais. Acho que o que aconteceu é normal quando você lida com crianças. Às vezes elas simplesmente saem do seu controle e você não faz idéia do porquê. Nessas duas ocasiões, Maísa nada fez além de praticar o que ainda resta de criança nela, o que ainda não foi pulverizado pela maquinaria da fama e a pressão do sucesso, o que é a essência de toda criança... que é saber ser chato pra caralho!


Hoje, o Barcelona bateu o Manchester United, por 2 x 0, e faturou a Champions League (atualmente, a maior competição do mundo). Não entrarei no mérito do futebol, pois este não é meu objetivo aqui. Esse embate não se resumiu a uma luta dentro do campo, em busca de uma taça, mas sim uma avaliação do desempenho de gestões totalmente diferentes, em busca do sucesso.

Enquanto o time inglês segue um modelo liberal, onde o time está sujeito às leis do mercado e à busca de lucro, o time catalão segue o estilo clássico, onde o clube possui uma relação estreita com o torcedor e vice-versa. Não é por acaso que hoje o Manchester United pertence ao magnata americano Malcolm Glazer, que comprou o clube em 2005 por meio de empréstimos a longo prazo que hoje estão na casa de US$ 1,1 bilhão. O Barcelona segue uma linha diferente, onde o clube é propriedade coletiva de 163 mil sócios e com diretoria eleita.

Talvez a divergência entre as filosofias esteja estampada, literalmente: o Red Devils alterna em sua camisa o patrocínio de diversas multinacionais (como a AIG e a Vodafone), ganhando altíssimas quantias para isso; já o Barça paga anualmente 1,5 milhão de euros para poder ter a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Criança) em sua camisa.

Atualmente, o campeonato inglês é considerado o melhor e mais disputado do mundo, com equipes fortíssimas. Entretanto, no meio de todo esse favoritismo, o Barcelona FC, com 5 jogadores titulares formados na base, derrubou o gigante inglês, que não contava nem com um da base que fosse.

Para aqueles que acreditam em gestões perfeitas e modelos pré-fabricados, isto é uma – belíssima – decepção.


É um absurdo o que ocorre no Rio de Janeiro. Entra prefeito, sai prefeito e continua tudo como estava antes e quem paga somos nós.

No mandato do ex-prefeito César Maia, sem nenhuma consulta ao povo, o mesmo decidiu a tal da Cidade da Música, que custaria cerca de R$ 80 milhões. As obras começaram e logo pararam. No fim do mandato de César, recomeçaram com todo vapor para conclusão e inauguração ainda no fim de governo do ex-prefeito. O orçamento estourou em 500%, e ainda sim as obras não foram concluídas. O nosso querido prefeito de então arma um circo e inaugura a Cidade da Música totalmente inacabada e restando apenas 15 dias para seu fim de governo.

Entra o prefeito Eduardo Paes e faz uma auditoria sem provas que possam concluir o roubo do ex-prefeito e sem que o povo possa ter acesso. O nosso querido Eduardo resolve que para serem completas as obras, ainda faltam R$ 150 milhões de reais. Absurdo ou não, o orçamento dessa obra no seu total, irá ultrapassar perto dos R$ 300 milhões de reais ou será que alguém duvida disso?

É uma vergonha enganar o povo. Ninguém vem a público mostrar provas de quem é o ladrão, ninguém mostra os resultados da auditoria, e nós, que elegemos eles, ficamos com cara de palhaço e a turma do "rouba-rouba" fica fora da cadeia. A cada 4 anos, o que entra, faz mais besteiras do que o antecessor. Está na hora do povo eleger melhor seus mandatários. Sem querer fazer apologia a partido político, creio que o povo do Rio de Janeiro perdeu sua grande chance de escolher um mandatário que podemos dizer que é mais correto que o atual e o antecessor.

Vergonha! Essa obra é mais uma vergonha que o povo tem que engolir calado e esses possíveis bandidos que levam o nosso dinheiro ficam por aí, como disse o outro, "se lixando para opinião pública". É dose para mamute!

Eu falei, e estou assinando!

Oriente Médio. Iraque. Guerra. Mortes. Armas. E arte. O “Movimento Sadr”, liderado pelo clérigo anti-americano Muqtada al-Sadr, hoje abre mão das armas para empunhar pincéis, em um ato que reflete toda uma nova tendência no grupo de diminuir o terrorismo e a coerção, em busca do debate e da solidariedade. Há necessidade de mudança, uma nova abordagem, uma quebra na rotina de conflitos.

Isso faz parte de um projeto anunciado pelos sadristas em agosto para criar "um exército ideológico, cultural, religioso e social", que seria "totalmente impedido de usar armas", para lutar "contra a onda secular ocidental". Não esperaria tática melhor do que esta vindo de uma região milenar, que influenciou toda a cultura ocidenal, todas as religiões e tão rica culturalmente.

Assim, a primeira exposição de arte sadrista de Bagdá, intitulada "Faróis da Humanidade", coletou 80 trabalhos de arte de 39 artistas iraquianos, (que após anos de guerra, fome e pobreza, estavam praticamente extintos, pois com necessidades básicas tão escassas em seu país, a arte se tornara luxo) e os exibiu durante três dias na véspera de um feriado xiita que comemorava o martírio do neto do profeta Maomé, Imam Hussein. Uma exposição de pinturas e esculturas de arte abstrata, pinturas expressionistas e trabalhos conceituais, recheados de símbolos da história antiga do Iraque e da realidade de hoje.

Lembrando que é hábito nacional criticar os europeus ou norte-americanos quando não sabem nossa capital e duvidam do nosso desenvolvimento tecnológico ou da nossa capacidade. Percamos nosso preconceitos e nossas dúvidas, para reconhecer a maravilhosa cultura islâmica e toda a riqueza cultural, ou material, que o Oriente Médio pode - e deve - criar.

"Não existe ruptura entre os islamistas e os artistas", disse Mazin al-Saedim, o mais novo patrono das artes de Bagdá. "O verdadeiro islã patrocina as artes."


E ele está de volta. Após 23 longos anos de jejum, Arnaldo Jabor volta a dirigir um longa-metragem, o que não fazia desde 1986, em "Eu Sei Que Vou Te Amar". Seu novo filme "A Suprema Felicidade", ainda não tem data de estréia, mas muitos espectadores e fãs do diretor, estão esperando desde já, de forma ansiosa, a estréia de seu filme.

Para quem não sabe, Jabor é precursor do Cinema Novo, que foi um movimento cultural surgido no Brasil a partir da década de 1950. Além de "Eu Sei Que Vou Te Amar", Jabor dirigiu mais alguns filmes, como "O Circo" (1967), "A Opinião Pública" (1967), "Pindorama" (1970), "Toda Nudez Será Castigada" (1973), "O Casamento" (1976), "Tudo Bem" (1978), "Eu Te Amo" (1981) e o curta "Amor à Primeira Vista: Carnaval" (1990).

Eu acho uma boa essa volta do Arnaldo Jabor para o cinema. Acontece junto com o crescimento do cinema nacional; e a inteligência do cineasta aliada com a sua criatividade com certeza vai fazer o cinema nacional crescer mais e mais. Só espero que ele tenha no cinema o olhar crítico que tem no jornalismo; que o diga a dona Globo, que sofre com Jabor fazendo críticas contra os governos de Federal e do RJ, e por isso não a toa, foi afastado do Jornal Nacional e aparece poucas vezes no Jornal da Noite. Sua presença só é certa mesmo na rádio CBN. Por isso que o jornalismo está como está...mas isso é para uma outra hora!

Agora minha gente, é só esperar e torcer para que o tão aclamado jornalista e escritor, possa retomar com sucesso seu caminho de cineasta.